Round 1: Começa a luta. Micky Ward (Mark Wahlberg) parte para cima de mais um oponente! Um direto de esquerda que acerta o vazio! Sua guarda está aberta, vem o contragolpe, ele fraqueja e leva um cruzado de direita de sua mãe Alice (Melissa Leo).
Round 2: Dicky Ward (Christian Bale) vem ao ringue. Micky tenta passar a frente, mas seu irmão ainda é o destaque da luta, mesmo depois da aposentadoria. Bale domina o filme e encurrala Wahlberg no canto. Micky tenta reagir, mas é Dicky quem dita o ritmo.
Round 4: Micky tenta levar a sério o combate, mas Dicky é um treinador desregulado. Agora é Dicky quem baixa a guarda e leva uma sequência de golpes das drogas! Dicky é envolvido e massacrado, enquanto Micky sofre as consequências, perdendo seu braço direito.
Round 7: Micky leva novamente um contragolpe, Charlene (Amy Adams) chega com tudo e é o ponto de equilíbrio do lutador. A luta parecia perdida, mas Micky ganha uma nova força com Charlene e volta com tudo ao combate!
Round 9: As apostas apontam Micky com grandes chances! E se há dinheiro envolvido, há Alice e a tropa de filhas junto! O combate aponta uma batalha difícil! A luta é entre os conflitos familiares! Há de tentar controlar uma disputa entre a mulher e a família aproveitadora! Do lado esquerdo ainda há o crack! Atrás ainda há a sombra do irmão! Micky tem que encontrar forças para superar tudo isso!
Round 11: A superação tenta entrar em cena, mas não consegue dominar o filme. Os dramas estão ali e apenas servem à superficialidade! O embate entre Dicky e o Crack é uma apenas uma prévia sem graça do pacote de lutas. Todo o resto é previsível.
Round 12: A expectativa para o último assalto diminui! Os lutadores levam o combate adiante, mas sem vocação para um Knock-Out! O entretenimento já foi suficiente e David O. Russel opta por um empate técnico. A luta acaba e todos seguirão suas vidas, talvez sem nem lembrar que houve mesmo um vencedor. Pénnn pénnn pénnn!
O Vencedor
(The Fighter, de David O. Russel, EUA, 2010)
Com: Mark Wahlberg, Christian Bale, Melissa Leo, Amy Adams, Jack McGee.
Hahahaha, gostei do round 11! atribuímos a mesma nota ao filme, que tem força e personalidade apesar do drama superficial, mas o finalzinho é mesmo de lascar.
ResponderExcluirabs!
Ótimo o texto meta-metalinguístico! x)
Acho o filme satisfatório, mais pelas densas atuações, principalmente de Bale que é a pérola do filme, convenhamos. Melissa Leo está excelente, mas não desmereço Amy Adams e, sinceramente, qualquer uma das duas que vencer no Oscar será justo, não?
ResponderExcluirSó pela cena do “I started a joke”, entendemos o porquê de Bale e Leo levarem todos os prêmios, até agora.
Só me incomodou um pouco o tom cômico e esteriotipado das irmãs de Bale e Wahlberg no filme. Ficou muito "familia dó ré mi trash".
Abraço!
Elton, achei demais superficial pra ideia em si do roteiro. E obrigado pelo elogio! =]
ResponderExcluirCristiano, se realmente há de se louvar algo no filme, são as atuações de Bale, Melissa Leo e até de Amy Adams. A cena de "I Started a Joke" é talvez o ponto mais alto do filme. Embora a cena seja emocionante, ela sozinha não segura o filme. E a família é a parte dispensável do filme, por incrível que pareça.
hahaha, adorei a crítica, Victor. Bem, eu gostei de O Vencedor. Foi um surpresa a direção de David O. Russel me agradar, mas o filme só merece alvoroço por parte do elenco (com excessão da Melissa Leo que fez merda e perdeu o Oscar que, pra mim, já era dela). Até Mark Wahlberg me agradou.
ResponderExcluirVocê me fez rir de um filme de drama, meus parabéns! :) A crítica está sensacional, sua criatividade facilmente transformará este no melhor de todos os textos já escritos sobre O Vencedor!
ResponderExcluirParabéns de novo! Abs!
Uma história clichê, mas que nunca irá perder seu charme e sempre causará empatia conosco. Para mim, o grande trunfo de "O Vencedor" é seu elenco.
ResponderExcluirRafael, Não sabia o que a Melissa Leo tinha feito, não sei até que ponto vai influenciar, mas acho que as chances dela diminuiram bastante agora! E as atuações são as melhor parte mesmo. O Wahlberg faz aquele estilo dele, não fede nem cheira. E obrigado pelo elogio!
ResponderExcluirWeiner, Nossa, quantos elogios! haha Obrigado! Se a crítica agradou, o filme nem tanto assim né. hehe
Kamila, Eu já não ando com tanta paciência assim pra filmes de boxe. E se assisto, é preciso muita coisa acontecer pra sair daquele mais do mesmo, o que não foi o caso de "O Vencedor" pra mim. O filme faz o básico, mas já já esqueço. E você disse vem, o grande trunfo do filme são as atuações.
Ao invés de uma critica padrão, fez essa inventiva. Ao invés de um filme padrão, saiu algo que foi superior as expectativas de muitos, mas ainda prefiro o seu drible do convencional nesse texto, do que o próprio filmes de Russel que conseguiu desviar de muitos fatores comuns, mas aos principais, como o climax, acabou não resistindo.
ResponderExcluirGostei do Blog também! Ja estou linkando.
Abraço!
Muito bom o seu texto! hehehehe
ResponderExcluirEstou pra conferir o filme, pelos ótimos comentários estou ficando bastante curioso!
Valeu pela visita. Teu blog também já está linkado :)
Alyson, O Vencedor cai bem nisso mesmo.
ResponderExcluirAlan, Não deixe de conferir o filme, mas vá sem tanta expectativa assim hein.
Muito original o texto, Victor. O Vencedor foi a surpresa dessa temporada de Oscar para mim. Não imaginava que o filme ia ser tão bom depois de tudo que a gente já viu no gênero.
ResponderExcluirRafael, Obrigado pelo comentário! =] O Vencedor é um bom filme, acho não o considero tão diferente dos outros filmes do gênero não. Achei bem superficial os dramas e a tentativa de ser trazer algo novo.
ResponderExcluirVictor, excelente trabalho na resenha. Provavelmente a mais original que vi nesta temporada. É um filme previsível e muito bem visto pelas atuações, mas não consigo deixar de pensar em que, se os personagens são versões mais calmas do que os originais, quão exagerados são Dicky e Alice?
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